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O que fazer pra expressar o que se mostra indizível?
Como fazer pra mostrar que lá no fundo há um mudo gritando?
Às vezes é difícil não chorar.
Como mostrar a flor em um botão, o sonho em uma idéia, um porém em tantos sins?
Como ser o que se é?
...
Acho que é por isso que tantas vezes me calo.
Rafael Tenorio.
sábado, 27 de março de 2010
O mesmo poema, outras palavras.
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Tenho vivido um instante repetitivo, um instante reflexo.
Se dá tantas vezes num mesmo período, no tempo-estado do encadear de mais fundas minhas emoções.
O olho se abtua ao momento, o presente-presente.
Se esquece muitas vezes de quem olha - quem olha sou eu.
É a vida-vivida, a vida-situação, este belo monstro conservador de serenidade.
É o espaço de sonhar, de acreditar nos sonhos.
É tempo de amar o ser amado e sentir em tão doce concepção que o aí-estar vai tão bem que obrigado.
Se vai bem é perene e calmo, e isso é bom.
Só que de tempos em tempos os olhos se voltam para o ente observador.
O sonhar quer viver de sonhos e a situação não basta e as pessoas não bastam.
O mundo-grande se situa e sua imágem expõe a pouca imágem bem vivida.
A fotografia inerte se curva e retorce, se treme instável.
Do movimento o pulso firme do viver se entrega ao marginal do sentir.
CRASH!
Daí que nasce a poesia.
Recife, Novembro de 2009
Tenho vivido um instante repetitivo, um instante reflexo.
Se dá tantas vezes num mesmo período, no tempo-estado do encadear de mais fundas minhas emoções.
O olho se abtua ao momento, o presente-presente.
Se esquece muitas vezes de quem olha - quem olha sou eu.
É a vida-vivida, a vida-situação, este belo monstro conservador de serenidade.
É o espaço de sonhar, de acreditar nos sonhos.
É tempo de amar o ser amado e sentir em tão doce concepção que o aí-estar vai tão bem que obrigado.
Se vai bem é perene e calmo, e isso é bom.
Só que de tempos em tempos os olhos se voltam para o ente observador.
O sonhar quer viver de sonhos e a situação não basta e as pessoas não bastam.
O mundo-grande se situa e sua imágem expõe a pouca imágem bem vivida.
A fotografia inerte se curva e retorce, se treme instável.
Do movimento o pulso firme do viver se entrega ao marginal do sentir.
CRASH!
Daí que nasce a poesia.
Recife, Novembro de 2009
sexta-feira, 26 de março de 2010
De um querer ao cubo e louco.
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Sentimentalismos à parte...
Sinto que sinto, mas sinto que ainda tal sentir se guarda em mim e só em mim.
O resto é montanhas-russas e rodas gigantes.
Rafael Tenorio
27 de março de 2010
Sentimentalismos à parte...
Sinto que sinto, mas sinto que ainda tal sentir se guarda em mim e só em mim.
O resto é montanhas-russas e rodas gigantes.
Rafael Tenorio
27 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Lactoses
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Esse é um mundo muito louco...
Às vezes acho que não há nada mais louco que este mundo.
E eu tento gritar, mas uma das coisas mais difíceis é achar como alguem escutar.
Ai que fica uma solidão danada.
A noite tortura e o uisque ajuda um tanto, mas também faz mal pro fígado, pro estômago...
O cigarro detona o pulmão.
Esse é o mal do século.
Rafael Tenorio
Recife, Março de 2010
Esse é um mundo muito louco...
Às vezes acho que não há nada mais louco que este mundo.
E eu tento gritar, mas uma das coisas mais difíceis é achar como alguem escutar.
Ai que fica uma solidão danada.
A noite tortura e o uisque ajuda um tanto, mas também faz mal pro fígado, pro estômago...
O cigarro detona o pulmão.
Esse é o mal do século.
Rafael Tenorio
Recife, Março de 2010
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